quarta-feira, 19 de março de 2025

Augusta Correia em quatro fases da sua vida.

 

Eu sou Maria Augusta da Silva Correia, filha de António Joaquim Correia e de Maria Otília Rodrigues da Silva . Nasci em Justes,  fiz a primária tb lá e depois fui viver para Vila Real. 






domingo, 3 de março de 2024

A minha MÃE

 Lá fui eu, outra vez, ao baú. Nesta época do ano, lembro-me muitas vezes da minha mãe e da azáfama que era para preparar tudo para o domingo de Páscoa. Tínhamos de fazer pão de ló para todos os seus afilhados, que deviam ser mais ou menos 10, para alguns amigos e vizinhos e para casa, claro. Preparar tudo para o almoço de domingo e limpar a casa para receber o sr. padre. A minha mãe era uma pessoa extraordinária e eu tenho muito orgulho em ser sua filha.

Até na costura foi a melhor!




É bom recordar...

 Na Senhora da Saúde há 64 anos mais ou menos.




Justes

 


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

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Férias na ilha da Boavista- Cabo verde 07- 08- 2023

 Este ano, lá fomos de férias, com o Joaquim, a Fátima e o Artur. Já alguns anos que não íamos com eles. Correu tudo muito bem e viemos todos muito satisfeitos mas também com vontade de chegar a casa.

O Artur conheceu lá um amiguinho de nome Gustavo, que tinha ido de férias com o pai e uma família amiga, Bricaram muito e ficaram muito amigos.



sexta-feira, 9 de abril de 2021

Casamento da minha avó

 Foto do casamento dos meus avós maternos

Carta do tio Avelino que estava na América para a minha avó, sua irmã.



Avó Maria Augusta Rodrigues Alexandre

 A minha avó nasceu a 9 de Abril de 1896 em Justes.

Hoje faria 125 anos.

Eu tenho o nome da minha avó porque antigamente era assim, colocavam às crianças o nome dos avós ou dos padrinhos.

Eu gostava muito da minha avó. Fui criada com ela na minha infância e dormi sempre na cama dela até ser mais crescida. Os meus pais e os filhos vieram para Vila Real quando eu tinha 11 anos. Quando ela nos visitava dormia comigo e, quando nos deitávamos, eu conversava muito com ela e contava-lhe tudo o que se passava comigo. Tenho muito orgulho em ser sua neta pois, ela era uma pessoa muito caridosa e muito amiga do seu amigo. Tenho muito boas recordações da convivência com ela.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

 Lá fui eu, outra vez, ao baú.

Nesta época do ano, lembro-me muitas vezes da minha mãe e da azáfama que era para preparar tudo para o domingo de Páscoa. Tínhamos de fazer pão de ló para todos os seus afilhados, que deviam ser mais ou menos 10, para alguns amigos e vizinhos e para casa, claro. Preparar tudo para o almoço de domingo e limpar a casa para receber o sr. padre. A minha mãe era uma pessoa extraordinária e eu tenho muito orgulho em ser sua filha.
Até na costura foi a melhor!









sábado, 21 de novembro de 2020

 FRANCISCO DANIEL VILELA MONTEIRO

Nasceu às setes horas da noite do dia 14 de Julho de 1902 no lugar de Justes, freguesia de Lamares, filho de Domingos Monteiro Vilela e Isabel Maria da Conceição Vilela, lavradores e naturais do mesmo lugar.
Foi batizado na Capela de Stª Maria Madalena aos 17 de Agosto de 1902 pelo pároco José Joaquim da Costa Pinto. Foram padrinhos: Francisco Vieira da Silva, lavrador e solteiro à data; e Maria Monteiro avó paterna.
Era neto pela parte paterna de Manuel António Vilela e de Maria Monteiro; pela parte materna de Apolinário Alves Correia e de Maria Vieira da Silva, todos lavradores e naturais de Justes.
Casou em 1925 com Maria Glória da Silva (1899- 27/09/1977) , doméstica, natural da freguesia de S. José, da cidade do Rio de Janeiro, Brasil e tiveram uma filha nascida a 12/08/1926 no Rio de Janeiro de nome Maria da Glória Vilela Monteiro, professora que casou a 03/04/1948 com Manuel Alberto da Fonseca, cirurgião dentista.
Terá emigrado para o Brasil antes de 1925 onde casou nesse ano e terá cá estado em 1944-45, como comerciante que era (cf foto do cartão de imigração).

O sr. Daniel Vilela Monteiro esteve em Justes, que eu me lembre, duas ou três vezes. O meu pai era muito seu amigo além de procurador dele aqui em Portugal. Eu era muito pequena mas lembro-me de se fazer compota de cereja e de se guardar sempre dois frascos para o caso do senhor vir a Portugal. Quando cá veio foi sempre almoçar a nossa casa e também me lembro de ele ser recebido, pelas pessoas da aldeia acompanhadas por uma banda de música. Os brinquedos que eu mais gostei na minha infância foram sempre oferecidos por ele. Só tenho pena de não ter fotos nenhumas desse senhor.


Antepassados (alexandes)

 RODRIGUES

Há quase 250 anos (cerca de 1775) Pedro Luis Rodrigues, filho de Manuel Rodrigues e Ana Luis, naturais de Agrelos, Sanfins do Douro casava com Teresa Correia Vilela, de Justes, para onde veio morar.
Deste casamento nasceram: Maria José, José e António.
Já viúvo voltou a casar, em 03/11/1792, com Luzia Correia Vilela, filha de José Correia Álvares Sapateiro e Águeda Vilela, de Justes.
Deste casamento nasceram: Ana e Alexandre José.
Como curiosidade acresce dizer que Maria José Rodrigues casou com Francisco Rodrigues também de Agrelos e colocaram a um dos seus muitos filhos um nome pouco vulgar neste lugar de Justes: Agostinho. No entanto, a partir daí passou a ser usado com muita frequência nos descendentes desta família; actualmente conheço três Agostinhos, desta família, embora apenas um deles ainda tenha o apelido Rodrigues.
Outro caso curioso aconteceu com o Alexandre José, cujo primeiro nome era também raro em Justes. Provavelmente, para distinguir de outros Rodrigues, começaram a designar os seus descendentes por: fulano Rodrigues do Alexandre e assim passou o nome próprio a nome de família.
Curiosidade: um dos seus netos, filho de Sebastião Rodrigues Alexandre foi batizado como Alexandre Rodrigues Alexandre!
A minha avó era conhecida como a Maria Augusta do Alexandre. O meu bisavô chamava-se Sebastião. Penso, não tenho a certeza mas o Alexandre Rodrigues Alexandre foi para a América e lá teve uma morte um pouco trágica, faleceu ainda muito novo. Gostei muito de saber mais estas particularidades.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O Bobi e o Batista



 O Bobi e o Batista apareceram na Pala e afeiçoaram-se tanto a nós que ainda, não saíram de lá. Quem lhe pôs estes nomes foi o Artur neto. Gosto muito deles e gostaria que eles não saíssem de lá. Já lhe comprei uma coleira anti pulgas e agora vamos arranjar-lhe uma casota para dormir

Dia de todos os Santos

 Mais uma vez fomos (eu e o Artur) até ao cemitério para arranjar a campa dos meus
pais, dos meus sogros e da tia Cacilda.

sábado, 12 de setembro de 2020

Casa d´além

 




Era uma linda casa por dentro! Agora, não sei como estará! Tenho muito boas recordações... Eu ia pelo pátio, que ficava na quelha dos Correias, subia a escada entrava pela janela da marquise pois, estava proibida de entrar lá e mexer onde não devia. Só a minha avó Maria Augusta é que tinha autorização e a chave da casa. Um dia encontrei livros feitos de jornais. Fundos de jornais cosidos uns aos outros, na lombada. Eram romances que o jornal de Notícias publicava todos os dias. Vim a saber depois que foi a minha tia Emília, irmã do meu pai, que se deu a o trabalho de os juntar. Nesse Verão fartei-me e deliciei-me a ler

sábado, 5 de setembro de 2020

Estadia da D.Adelaide e do Sr. Jorge na Pala

Os Pais da Fatinha vieram com a Fatinha, o Artur e o Joaquim passar uns dias à Pala.











 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Trovoadas

 

    • Recordando as trovoadas de antigamente faz-me sorrir... A minha mãe e a minha avó tinham muito medo às trovoadas então, faziam uma encenação que eu apreciava muito que era: tapavam a máquina de costura com um cobertor, enfiavam-nos numa cama cobertos tb com um cobertor; acendiam a lamparina de um oratório que havia no quarto da minha avó; pegavam num prato, colocavam-no no cimo das escadas e aí queimavam folhas de oliveira benzidas, no dia de ramos e começavam a rezar à Santa Bárbara. Era assim a reza: Santa Bárbara bendita que no céu estais escrita com papel e água benta, livrai-nos desta tormenta. E andavam assim a repetir a oração pela casa fora até a trovoada acalmar. Não sei como não fiquei traumatizada com as trovoadas, porque Elas entravam mesmo em pânico! Quando construíram a tal central, a minha mãe e avó ficaram muito contentes porque tinha para-raios!

sábado, 25 de julho de 2020

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Família Mouta


Esta família viveu muitos anos na casa da Pala, por esse motivo chamávamos à srª Maria, Maria da pala. O marido não era de Justes e veio de uma aldeia perto da Régua, no tempo do volfrâmio, trabalhar para a minha avó depois casou-se e ficou em justes. Foi caseiro ( tratava das terras) da minha avó durante muito tempo. O sr. Mouta era muito bom homem. Como eram amigos lá de casa a minha mãe foi madrinha do Daniel e do Otílio e mais tarde do filho do Daniel, Albertino.




Post do Daniel no Face
Daniel Mouta
Olá conterrâneos e amigos de justes
Sou Daniel Gomes Mouta, filho de Joaquim Mouta e de Maria da Libração Gomes (Maria da Pala), nascido em 1945 em justes. Em 1966, por motivo de prestação do serviço militar, desloquei-me para Angola, onde passei a residir até à presente data.
Apesar de longos períodos de ausência, acompanho com muito interesse a vida de Justes e suas gentes através das redes sociais.
Obrigado Melanie Matos pelo convite e Ana Ana Quelhas pela excelente ideia de criação deste Grupo.
A seguir partilho um fotografia antiga de familia (desconheço a data)
1. Ana Dias (avó)
2. Maria da Pala (mãe)
3. Manuel Joaquim Mouta (irmão)
4. Joaquim Mouta (pai)
5. Otilio Mouta (irmão)
6. Daniel Mouta (eu)

Comentários

  • Gostei muito de ver esta foto. As nossas famílias eram muito chegadas e amigas. A Dona Maria era muito nossa amiga e a minha mãe dela. Apoiaram-se uma à outra sempre que puderam. Parece que ainda estou a ouvir a Dona Maria à entrada da porta: Oh comadre!😄

domingo, 22 de março de 2020

COVID19

Um dia alguém contará esta história...
«Foi em Março de 2020 ...
As ruas estavam vazias, as lojas fechadas, as pessoas não podiam sair...
Mas a Primavera não sabia, e as flores começaram a florescer, o Sol brilhava, os pássaros cantavam, as andorinhas logo chegariam, o céu estava azul, a manhã chegava mais cedo.
Foi em Março de 2020 ...
Os jovens tinham que estudar on-line e encontrar ocupações em casa e as pessoas não podiam fazer compras ou ir ao cabeleireiro. Logo, não haveria mais espaço nos hospitais e as pessoas continuavam doentes.
Mas a Primavera não sabia, e a hora de ir ao jardim chegava e a relva estava verde.
Foi em Março de 2020 ...
As pessoas foram colocadas em contenção, para proteger avós, famílias e crianças. Chega de reuniões ou refeições, celebrações familiares. O medo se tornou real e os dias eram iguais.
Mas a Primavera não sabia, macieiras, cerejeiras e outras árvores floresceram, as folhas cresceram.
As pessoas começaram a ler, brincar com a família, aprender um idioma, a cantar na varanda, convidando os vizinhos a fazer o mesmo, a mostrar solidariedade e a focar em outros valores.
As pessoas perceberam a importância da saúde, do sofrimento, deste mundo que havia parado e da economia que havia despenhado.
Mas a Primavera não sabia e as flores deram lugar ao fruto, os pássaros fizeram o ninho e as andorinhas chegaram.
Então, chegou o dia da libertação.
As pessoas souberam disso pela TV.
O vírus tinha perdido.
As pessoas foram para as ruas, cantaram, choraram, beijaram e abraçaram os seus vizinhos, sem máscaras ou luvas.
E foi aí que o Verão chegou.
Porque a Primavera não sabia.
Ele continuou lá apesar de tudo. Continuou o medo e a morte.
Como a Primavera não sabia, ele ensinou às pessoas o poder da vida.
Tudo ficará bem.
Fique em casa, proteja-se e você aproveitará a vida.
Leia isto, mas acima de tudo, mantenha-se confiante e continue sorrindo
Mas...
Foi em Março de 2020 ...»

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020