Eu sou Maria Augusta da Silva Correia, filha de António Joaquim Correia e de Maria Otília Rodrigues da Silva . Nasci em Justes, fiz a primária tb lá e depois fui viver para Vila Real.
A beleza de cada lembrança está em podermos rever pessoas, reviver momentos e visitarmos novamente lugares que nos marcaram
Eu sou Maria Augusta da Silva Correia, filha de António Joaquim Correia e de Maria Otília Rodrigues da Silva . Nasci em Justes, fiz a primária tb lá e depois fui viver para Vila Real.
Lá fui eu, outra vez, ao baú. Nesta época do ano, lembro-me muitas vezes da minha mãe e da azáfama que era para preparar tudo para o domingo de Páscoa. Tínhamos de fazer pão de ló para todos os seus afilhados, que deviam ser mais ou menos 10, para alguns amigos e vizinhos e para casa, claro. Preparar tudo para o almoço de domingo e limpar a casa para receber o sr. padre. A minha mãe era uma pessoa extraordinária e eu tenho muito orgulho em ser sua filha.
Este ano, lá fomos de férias, com o Joaquim, a Fátima e o Artur. Já alguns anos que não íamos com eles. Correu tudo muito bem e viemos todos muito satisfeitos mas também com vontade de chegar a casa.
O Artur conheceu lá um amiguinho de nome Gustavo, que tinha ido de férias com o pai e uma família amiga, Bricaram muito e ficaram muito amigos.
Foto do casamento dos meus avós maternos
Carta do tio Avelino que estava na América para a minha avó, sua irmã.A minha avó nasceu a 9 de Abril de 1896 em Justes.
Hoje faria 125 anos.
Eu tenho o nome da minha avó porque antigamente era assim, colocavam às crianças o nome dos avós ou dos padrinhos.
Eu gostava muito da minha avó. Fui criada com ela na minha infância e dormi sempre na cama dela até ser mais crescida. Os meus pais e os filhos vieram para Vila Real quando eu tinha 11 anos. Quando ela nos visitava dormia comigo e, quando nos deitávamos, eu conversava muito com ela e contava-lhe tudo o que se passava comigo. Tenho muito orgulho em ser sua neta pois, ela era uma pessoa muito caridosa e muito amiga do seu amigo. Tenho muito boas recordações da convivência com ela.
Lá fui eu, outra vez, ao baú.
FRANCISCO DANIEL VILELA MONTEIRO
RODRIGUES
Mais uma vez fomos (eu e o Artur) até ao cemitério para arranjar a campa dos meus
pais, dos meus sogros e da tia Cacilda.
Era uma linda casa por dentro! Agora, não sei como estará!
Tenho muito boas recordações... Eu ia pelo pátio, que ficava na quelha dos
Correias, subia a escada entrava pela janela da marquise pois, estava proibida
de entrar lá e mexer onde não devia. Só a minha avó Maria Augusta é que tinha
autorização e a chave da casa. Um dia encontrei livros feitos de jornais.
Fundos de jornais cosidos uns aos outros, na lombada. Eram romances que o
jornal de Notícias publicava todos os dias. Vim a saber depois que foi a minha
tia Emília, irmã do meu pai, que se deu a o trabalho de os juntar. Nesse Verão
fartei-me e deliciei-me a ler