- Recordando as trovoadas de antigamente faz-me sorrir... A minha mãe e a minha avó tinham muito medo às trovoadas então, faziam uma encenação que eu apreciava muito que era: tapavam a máquina de costura com um cobertor, enfiavam-nos numa cama cobertos tb com um cobertor; acendiam a lamparina de um oratório que havia no quarto da minha avó; pegavam num prato, colocavam-no no cimo das escadas e aí queimavam folhas de oliveira benzidas, no dia de ramos e começavam a rezar à Santa Bárbara. Era assim a reza: Santa Bárbara bendita que no céu estais escrita com papel e água benta, livrai-nos desta tormenta. E andavam assim a repetir a oração pela casa fora até a trovoada acalmar. Não sei como não fiquei traumatizada com as trovoadas, porque Elas entravam mesmo em pânico! Quando construíram a tal central, a minha mãe e avó ficaram muito contentes porque tinha para-raios!
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