José Correia Veiga Martins de Mesquita e a filha Emília Draeger Veiga de Mesquita
O Zequinha como a família mais chegada lhe chamava, nasceu a 18 de Julho de 1943 e era meu primo direito. A mãe Emília da Veiga Correia era a irmã mais velha de quatro rapazes. O mais novo era o meu pai António Joaquim da Veiga Correia.
Era bem mais velho do que todos os primos mas, era uma referência para todos nós. A mãe morreu muito cedo vítima de tuberculose e ele foi criado com a madrinha Ausenda Mesquita (irmã do pai) e com a tia (minha madrinha) Maria Adelaide Rodrigues Alexandre e com o tio ( meu padrinho) Joaquim Maximiano da Veiga Correia este, irmão da mãe.
Era um rapaz muito inteligente e "certinho" porque, apesar dos seus infortúnios todos porque passou, era nos dado como exemplo a seguir. Tirou o curso na faculdade de medicina de Coimbra e no final foi para o Brasil, onde tinha ainda um avô paterno. Lá tirou a especialização em psiquiatria.
Claro que a família ou pelo menos o meu pai não gostou muito. Eu era pequena mas ouvia os comentários de desagrado do meu pai.
Quando andava na faculdade de medicina e, é desta época que eu me lembro melhor dele, visitava-nos muitas vezes nas férias e ficava mesmo lá em casa, na aldeia em Justes, alguns dias. O que mais me impressionava nele era aquele ar "lavadinho", sempre de fato, sempre impecável. Tirava do bolso um lenço muito branco, limpava-se mas, o lenço continuava imaculado. Eu olhava para ele e pensava, como é possível não o sujar?! Se fosse eu ( criança da aldeia) ficava logo cheio de ranho ou outra sujidade. Também me lembro de ele me ensinar a consultar um dicionário de português que o meu Pai tinha na escrivaninha da sala do fundo.
Morreu muito cedo e deixou dois filhos a Milinha e o Laudomiro.
A mulher Regina (com descendência alemã) só a vi uma vez, aquando de uma visita deles a Portugal.
Penso que também deixou muitas saudades onde vivia em Bauru porque deram o seu nome a uma das ruas da cidade em Bela Vista.
O Zequinha como a família mais chegada lhe chamava, nasceu a 18 de Julho de 1943 e era meu primo direito. A mãe Emília da Veiga Correia era a irmã mais velha de quatro rapazes. O mais novo era o meu pai António Joaquim da Veiga Correia.
Era bem mais velho do que todos os primos mas, era uma referência para todos nós. A mãe morreu muito cedo vítima de tuberculose e ele foi criado com a madrinha Ausenda Mesquita (irmã do pai) e com a tia (minha madrinha) Maria Adelaide Rodrigues Alexandre e com o tio ( meu padrinho) Joaquim Maximiano da Veiga Correia este, irmão da mãe.
Era um rapaz muito inteligente e "certinho" porque, apesar dos seus infortúnios todos porque passou, era nos dado como exemplo a seguir. Tirou o curso na faculdade de medicina de Coimbra e no final foi para o Brasil, onde tinha ainda um avô paterno. Lá tirou a especialização em psiquiatria.
Claro que a família ou pelo menos o meu pai não gostou muito. Eu era pequena mas ouvia os comentários de desagrado do meu pai.
Quando andava na faculdade de medicina e, é desta época que eu me lembro melhor dele, visitava-nos muitas vezes nas férias e ficava mesmo lá em casa, na aldeia em Justes, alguns dias. O que mais me impressionava nele era aquele ar "lavadinho", sempre de fato, sempre impecável. Tirava do bolso um lenço muito branco, limpava-se mas, o lenço continuava imaculado. Eu olhava para ele e pensava, como é possível não o sujar?! Se fosse eu ( criança da aldeia) ficava logo cheio de ranho ou outra sujidade. Também me lembro de ele me ensinar a consultar um dicionário de português que o meu Pai tinha na escrivaninha da sala do fundo.
Morreu muito cedo e deixou dois filhos a Milinha e o Laudomiro.
A mulher Regina (com descendência alemã) só a vi uma vez, aquando de uma visita deles a Portugal.
Penso que também deixou muitas saudades onde vivia em Bauru porque deram o seu nome a uma das ruas da cidade em Bela Vista.
Emília, Regina e Laudomiro
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